quarta-feira, 1 de abril de 2009

PARA LER QUANDO A DESESPERANÇA DOER



Tenho nas minhas mãos
dois caminhos, duas decisões,
mesmo quando tudo parece desabar.
Cabe a mim decidir, entre rir e chorar,
entre ir ou ficar, entre desistir ou lutar.
Se o mar está revolto, posso ficar na praia
ou sair para pescar e, talvez, nunca mais voltar.
Tenho nas minhas mãos, o bem e o mal,
e entre eles poucos pensamentos.
Um dia para fazer sem culpa, o outro pensa,
reflete e pede para esperar.
Enquanto o mundo se perde em erros, posso me manter serena, sem medos...
...porque tenho a chave da minha vida nas minhas mãos.
Então, hoje, me sinto mais forte,
pois atravessei os desertos da alma.
Amei quem não me amou e deixei de lado quem muito me amava.
Atravessei caminhos nem sempre floridos,
que deixaram marcas profundas em mim...
...mas amei e fui amada...
... por isso, tenho nas minhas mãos bem mais que a vida.
Tenho a dúvida e a certeza, a esperança e o medo,
o desejo e a apatia, o trabalho e a preguiça,
e me dou o direito de errar sem se cobrar e acertar sem se gabar...
... porque descobri no caminho incerto da vida,
que o mais importante é o decidir.
E decidi, de uma vez por todas,
ser simplesmente feliz
e este caminho não tem volta.
(autor desconhecido)

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