quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ESTEREÓTIPO



Estereótipo é imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação.
É verdade! Até então, não possuía uma formação em artes visuais. Ainda não tenho um grande conhecimento, mas o pouco que aprendi já me é suficiente para olhar uma obra com um olhar menos crítico e mais reflexivo.
E há outra verdade, também! Muito usei e abusei de estereótipos em minhas atividades escolares e nem sabia que minhas inocentes criações se denominavam assim.
Vianna (l994) disse: - "... além do mimeográfo, temos diversos recursos para reprodução estereótipos: todos conhcem processos simples de transferência de imagens de um suporte para outro. Atualmente a máquina xerox faz essas reproduções muito melhor e em menos tempo."
Pois é, Seu Vianna! O xerox é mais rápido, mas o mimeográfo é mais barato. Prefiro a última opção.

A Fábula na Sala de Aula

As fábulas são um importante aliado em sala de aula, tanto para o trabalho pedagógico com a língua oral, a leitura e a língua escrita, como também em uma perspectiva sociológica, já que oferecem esquemas de análise e explicação para um sem número de comportamentos sociais e de traços de personalidade individuais.
Estes pontos justificam, sobremaneira, a presença das fábulas já nos primeiros anos escolares.
A fábula é um gênero literário muito antigo que se encontra em praticamente todas as culturas humanas e em todos os períodos históricos.
A moral de algumas fábulas muito conhecidas acabou se tornando provérbio, muitas vezes até sem que a maioria das pessoas conheça a fábula original.
A grande maioria das fábulas tem como personagens animais ou criaturas imaginárias, que representam, de forma aleatória, os traços de caráter (negativo ou positivo) dos seres humanos.
Monteiro Lobato também se interessou por este gênero tradicional. Em seu livro "Fábulas", Lobato reconta em prosa brasileira moderna algumas das fábulas antigas de Esopo, Fedro e La Fontaine, além de nos apresentar algumas de sua própria autoria. Este é, sem dúvida, um dos melhores livros que existem no Brasil para a abordagem do gênero fábula em sala de aula.

O Conhecimento da Arte



Li ou escutei de alguém um comentário sobre o "conhecer" a arte. Como é difícil para o ser humano analisar algo que desconheça, e mais difícil ainda é admitir sua ignorância no assunto.
Todos nascemos, eu imagino, com o potencial de reagir à arte. Infelizmente, nem todos temos a boa sorte de ver ativado esse potencial.
Algumas pessoas, por temerem a própria ignorância, decerto não conseguem encarar sem medo uma obra de arte.
Olhar, realmente olhar, continua a ser uma responsabilidade pessoal, e a reação de mais ninguém servirá de substituto. Mas é do mundo exterior que o conhecimento precisa vir a nós, pela leitura, audição e contemplação. Se descobrirmos que sabemos, então talvez possamos reunir coragem para olhar.
O amor pela arte e o conhecimento andam de mãos dadas.

SONHOS



"A mágica na vida é ter ousadia em assumir qualquer desafio" (Sarah Kilimanjaro).
O sonho vê o invisível, acredita no inacreditável, e recebe o impossível.
Sonhar é olhar o futuro com fé, mas não adianta olhar para ele com muita fé e pouca luta. Para os sonhos se realizarem é necessário arregaçar as mangas e dar o primeiro passo.
O maior desafio que temos não é o sonhar, é o de dar o primeiro passo na realização de nossos objetivos.
Nossas vidas começam a acabar no dia em que paramos a busca do ápice de nossas aspirações.
Os sonhos se realizam. Sem essa possibilidade, a natureza não nos instigaria a tê-los.
A humanidade é movida por sonhos. Também os tenho. Não os imagino como utópicos nem difíceis. Ser feliz. A felicidade é um estado de espírito que comanda todas nossas ações.
Não sou uma pessoa fantasiosa, que vive em devaneios, ao contrário, sou uma idealista: não sei para onde meus sonhos me levam, mas já estou a caminho.
Cada um de nós trava, diariamente, uma batalha particular entre as grandiosas fantasias que tem para si e o que realmente acontece.
Viver é um sonho. Nem tudo que almejamos se concretiza, mas o que acontece é tudo aquilo que fizemos por merecer.
Nunca devemos ter medo de sentar um pouco e pensar. Se formos humildes, reverentes e conseguirmos calar a voz da dúvida em nosso coração, Deus sussurrará em nosso ouvido.
A felicidade plena não existe. O que existe é um estado de espírito harmonioso que proporciona momentos felizes. Esta harmonia é alimentada por sonhos. Se a pessoa não estiver feliz, de bem consigo mesma, não há creme ou cirurgia que resolva. O bom humor e a felicidade saõ os melhores cosméticos que existem.
"Nossa alma é uma criança
que nunca sabe o que faz.
Quer tudo que não alcança,
quando alcança não quer mais."
É verdade isto?

DE QUEM É A MÚSICA?


Música, linguagem universal dos homens. Esta premissa, por si só, dispensa qualquer explicação sobre o tema.
Ao ler o texto "De Quem é a Música?" de Ana Paula Melchiors Stahlschmidt, reforcei a idéia de que a música faz parte da jornada de qualquer pessoa, muitas vezes, sem que esta pessoa se dê conta disto.
Desde que nascemos, somos embalados por algum tipo de música.Primeiro, pelos acordes de nosso próprio choro tão logo nossos olhos vêem as primeiras cenas da vida que nos espera. Depois, nossa mãe nos encanta (ou desencanta) com o som de sua voz, dependendo do modo como ela se dirige a nós: entoando cantigas de ninar, conversando ou gritando. Dizem, não posso afirmar como verdadeiro, que o bebê, bem antes de vir à luz, já percebe os sons externos ao útero. Através dos argumentos e evidências de muitos estudiosos do assunto, entende-se que a criança percebe o estado de espírito de sua genitora.
A música, por si só, faz-se entender para os seus ouvintes, mesmo que os integrantes desta audiência sejam completamente distintos uns dos outros: vários idiomas, diferentes faixas etárias. Todos sabemos, através dos acordes de uma canção, se ela é "dançante", se é para "fechar os olhos e divagar". Durante a sessão de um filme ou uma peça teatral, a trilha sonora nos indica, nas cenas em que não há diálogos, se o momento é de expectativa, suspense, comicidade, terror, enternecimento, ...




CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

A contação de histórias é uma prática milenar, é gratificante para quem conta e para quem ouve.
Para quem conta, será sempre um exercício de renovação de vida, um encontro com a possibilidade, com o imaginário e o desafio de, em todo tempo e em todas as circunstâncias, ter a ilusão do final feliz.
Para quem escuta, o universo da construção é ainda maior. As crianças poderão alcançar resultados pedagógicos que interessam à escola e à vida, desenvolvendo habilidades como a percepção auditiva, a concentração, o hábito de ouvir, a capacidade de recontar e, acima de tudo, expandir o imaginário e alimentar a criatividade na hora de construir seus próprios textos. Mas, o que chama mais atenção nisso tudo, é o caminho terapêutico que as histórias nos oportunizam a percorrer e o quanto ficamos melhor durante o percurso.