quarta-feira, 13 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO ESPECIAL

http://peadportfolio156706.blogspot.com/2009/03/educacao-especial.html
A Educação Especial assinala o lugar da diferença, ao conviver com as limitações mais ou menos evidentes. Descortinamos, em escolas comuns ou especiais, um horizonte de diversidade de seres diferentes uns dos outrso e , ao mesmo tempo, tão iguais. Iguais à mim, a você, a todos ...
A inclusão de alunos em escolas especiais deveriam ser recomendadas somente quando a educação na classe regular mostrar-se incapaz de responder às necessidades educacionais ou sociais do educando.
A inclusão de alunos portadores de deficiência e necessidades educacionais especiais no sistema regular de educação requer o provimento de condições básicas como reformulação de programas educacionais e formação permanente dos educadores, entre outras coisas.
Graças a Deus, isto já é uma realidade! Ainda não muito concreta em seus objetisvos, mas está a caminho disso.
Mas e o Bullying? É uma deficiência? É uma necessidade especial? Como podemos classificá-lo, dentro de uma instituição de ensino? É normal?
Entendo que os personagens envolvidos em Bullying são portadores de necessidades especiais.
Primeiro, os agressores. Não podemos classificá-los como estudantes que atuam dentro da normalidade de sua faixa etária. Estes indivíduos, com certeza, são deficientes em moralidade, não a adquirem da mesma forma que seus demais colegas de escolas. Portanto, necessitam de cuidados especiais e atenções diferenciadas.
Segundo, as vítimas. Justamente por serem vítimas, se ajustam ao perfil do injustiçado, do carente, do psicologicamente diferente. Portanto, também, necessitam de cuidados especiais e atenções diferenciadas.
Assim como a escola já está se equipando, com materiais e profissionais, para atender o deficiente físico e mental, também DEVE se equipar e se capacitar para atender este público acima citado.
Este fenômeno crescente e assustador, está invadindo todos os enderêços escolares. Graças à mídia já é do conhecimento de toda a população, ligada à educação ou não. É fato que a violência nas escola sempre existiu, mas devemos nos conscientizar que o número de envolvidos e os "casos" estão cada vez maiores e mais violentos.
Está na hora da sociedade começar a olhar para esta "anormalidade" com outros olhos e firmar novos objetivos para o sistema de ensino, capacitando os profissionais de educação e orientando a sociedade para o que eu chamo de "doença". A epidemia do século!
É inconcebível pensar numa educação de qualidade para todos, deficientes ou não, se não dermos mais atenção ao ferimento, dolorido e contagioso, que está crescendo nas escolas. A violência psiquica ou física é uma realidade velada, tiremos, então, a venda dos olhos!
"Não podemos deixar que eles acreditem que o mundo seja feito de corrupção e violência e que nele só os valentões e os espertalhões levam vantagens. Para lutar contra a paralisia e o cinismo de que tanto nos queixamos, não há momento mais propício do que a adolescência, não há espaço mais adequado do que a escola". (Lídia Aratangy)

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Suzan! Estou achando interessante as tuas postagens, pois estás vinculando as tuas aprendizagens nas interdisciplinas com a temática do TCC. Abração!!