quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Aprendendo a Ensinar






Recentemente, nossa escola foi contemplada com um laboratório de informática.
Ainda não estávamos conectados com a internet, mas os computadores estavam disponíveis para atividades básicas: digitação, impressão de textos, jogos, ...
Diariamente, durante o intervalo de almoço, eu costumava usar estes momentos ociosos para jogar no computador (agora, nestes momentos, eu navego na web).
Uma de minhas colegas gostou do que viu, se interessou em aprender e eu ensinei o que sabia de jogos. Ela está mais craque do que eu!
Agora que já nos foi disponibilizada a internet, Maria (minha colega) quiz alçar vôo nos seus conhecimentos de computação. Meu Deus! É como alfabetizar uma criança!
"Socorro". "Eu não mexi em nada e apareceu isto aqui". "Onde fica a letra B"? "Como faço para ler o resto do parágrafo?" Estas são umas das frases ditas aos gritos e em tom de desespero.
Calma! Respira fundo!
Fiz uma rápida viagem no tempo. Retornei para um pouco mais de uma ano atrás e me vi na mesma situação. Ensandecida com tanta coisa para aprender. Enlouquecendo a Celi e a Simone. Ah! Mas elas não piraram! Ao contrário! Foram pacientes, amigas dedicadas, companheiras de fé.
Então, por que não posso dedicar meus improdutivos minutos de descanso à colega?
Foi o que fiz: ensinei o que sabia com muita tolerância, respondi à todas as perguntas consideradas, pelos entendidos, como "idiotas", mas para os leigos são essenciais. E tudo isso gerou uma gorda recompensa: o sorriso de satisfação da Maria.
Meu próximo passo é atender a turma do turno da tarde que ficou sem professor de computação. Estou em cólicas! Mas tudo vai dar certo! Aguardem meu relato.

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