Não foi possível visitar a 6ª Bienal do Mercosul na companhia de minhas colegas de Pólo. Fiz uma excursão por entre as obras acompanhada, somente, por meus parcos conhecimentos de arte.
Muitíssimas das obras da Bienal do Mercosul não cumprem com as expectativas tradicionais da arte baseada na pintura, no desenho e na escultura. Muitas obras sequer cumprem com a suposição de que a arte exposta deve ser visual. Há obras que acontecem através de sons, outras na imaginação ou na forma de pensar.
Vi obras que me deram o que pensar: será isto uma obra ou foi algo esquecido aqui por algum visitante negligente?
Corri atrás do Conhecimento. São obras de arte, sim senhora! São instalações! Mas o que é isto? A resposta me levou para um campo já conhecido, mas não tão conhecido assim.
Já conhecia, de nome: Dadaísmo, Duchamp. Mas nunca tinha ligado uma coisa com a outra.
Instalação: Duchamp foi o "pai" ao instalar um mictório e assinando embaixo.
Marcel Duchamp é um dos precurssores da arte conceitual e introduziu a idéia de ready made.
O Dadaísmo foi uma vanguarda moderna fundada em Zurique, em 1916, por um grupo de escritores (Tristan Tzara, entre eles) e artistas plásticos.
Se considera que a característica esencial do Dadaísmo é a atitude antiarte, Duchamp será o dadaísta por excelência. De afto, por volta de 1915, quando abandona a pintura, assume uma atitude de rompimento com o conceito de arte.
É uma manifestação ainda mais radical da sua intenção de romper com o fazer artístico, uma vez que se trata de apropriar-se do que já está feito. É considerar a idéia, o conceito por trás de uma obra artística, como sendo superior ao próprio resultado final, sendo que este pode até ser dispensável.
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