quinta-feira, 29 de abril de 2010

INDIOS TÜKUNA



Na semana passada, as turmas de 5ª série foram visitar o Museu do Índio Tükuna, em Novo Hamburgo. Receberam, como presente, um dvd com um filme sobre esses índios e diversos folders sobre o mesmo assunto.
A direção da escola me ofereceu o material para enriquecer o trabalho que esteve fazendo junto com os meus alunos. Infelizmente, o dvd foi tomado emprestado por outros colegas e sumiu de circulação. Mesmo assim, aproveitei os folders e tivemos uma aula interessante sobre este povo que nos era desconhecido.
Aprendemos muito sobre a cultura desta tribo e ficamos preplexos e, ao mesmo tempo, encantados com uma particularidade:


FESTA DA MOÇA NOVA
A festa da Moça Nova, muito importante na vida das meninas da tribo, é um ritual de transição de menina para mulher. Nesse momento de ambiguidade, ela representa perigo para o grupo, pois estaria passando por experiências extraordinárias, como o contato com seres sobrenaturais. Por isso, a menina tem de tapar os olhos, sendo proibida de olhar as outras pessoas da tribo e de ser olhada por elas.
Durante essa festa, são iniciadas, geralmente, várias moças de clãs (famílias) diferentes. É servido pajuaru (uma bebida fermentada) aos convidados, que têm seus rostos pintados com sumo de jenipapo. As moças ficam confinadas em um quarto fechado, feito com tiras de buriti, uma palmeira amazônica. Vários ritos de fertilidade se encadeiam: o corte do naitchi (tronco que simboliza a fertiidade), danças e cantigas ao som de instrumentos Tükuna.
Na festa da Moça Nova, ao amanhecer, as jovens são tiradas do quarto e têm o corpo limpo e os cabelos arrancados pelas anciãs. Após a "pelação", elas são carregadas em esteiras em homenagem à entrada no mundo das mulheres adultas. Para finalizar a festa, são levadas ao igarapé, onde são banhadas.
Na festa, os mascarados representam o perigo para a moça e para todo o grupo. As máscaras geralmente se referem a espécies animais, vegetais e seres mitológicos. Ao dançar com os mascarados, a moça é restituída ao convívio social, o que significa que ela e toda a sociedade estão fora de perigo.
Nesse ritual, os anciãos mostram aos mais jovens como seguir as tradições para que haja boa caça, boa pesca e boa colheita.

( Extraído do folder do Museu do Índio Tükuna).


Os índios Tükuna também são chamados de Ticuna e Magüta e habitam, há pelo menos dois mil anos, a região do alto Amazonas-Solimões, nas fronteiras entre o Brasil, Peru e Colômbia.









segunda-feira, 26 de abril de 2010

APRENDENDO MAIS...


Tenho a mania de registrar as imagens de tudo o que faço: passeios, cursos,...
Na sala de aula não é diferente!
Porém, havia um problema muito grande: não tenho máquina fotográfica. Sempre usei máquina emprestada: da escola ou de conhecidos. Mas nem sempre elas estavam disponíveis para meu uso.
Meu celular tem câmera, eu só não sabia como tirar as imagens dali e enviar para o computador. Meu celular também tem o sistema Bluetooth, mas era só. Nada eu sabia fazer.
Comprei um ícone de Bluetooth para adaptar no computador e aprendi, sem consultar ninguém, a instalá-lo e enviar fotos do celular para o computador e vice-versa.
Estou começando a me adaptar às modernidades! É na prática que se aprende!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

BRINQUEDO E BRINCADEIRA

Ontem, assiti uma palestra do escritor Pedro Bandeira. Maravilhosa! Dentre todas as biografias sobre este autor, nunca tinha lido que ele já foi professor. Então, sua palestra foi exclusivamente para nossa classe, e muito bem aproveitada.
Hoje, nossa turma foi na 18ª Feira do Livro do município de Sapiranga. Vimos e ouvimos coisas muito interessantes. Cada aluno ganhou um livrinho: o Sesinho.
Também ganhei, e descobri uma novidade. De onde surgiu a palavra Brinquedo?

A palavra brinquedo apareceu na língua portuguesa no século XIX. Sua derivação, por mais estranho que possa parecer, vem de brinco. Por sua vez, brinco vem do latim vinculum, que significa pingente, enfeite. Alguns linguistas afirmam que brincar pode ter vindo do alemão blinken, que significa brilhar, cintilar.
E vincular, com origem em vinculum, também significa prender, atar, como se prende um brinco ou um pingente. Então, em qualquer uma das hipóteses, a origem de brinquedo tem a ver com a ideia de algo que pode ser amarrado, que brilha, e que sirva também de enfeite, como um brinco.

Aceito as duas hipóteses: brincar é manter um vínculo com algo ou alguém. a Pessoa que brinca, brilha de alegria, de felicidade.

Fonte: Revista Sesinho, n° 96, página 29. Editado pelo SESI.




segunda-feira, 19 de abril de 2010

ÍNDIOS

Escolhemos hoje, 19 de abril, Dia do Índio, para apresentarmos nosso primeiro PA, justamente porque os temas dos grupos se referiam a esta população em minoria e discriminada.
Através da exposição das aprendizagens, pude perceber que os alunos estavam com o conteúdo de sua pesquisa na "ponta da língua". Aprenderam mesmo!
Mas não foi somente eles que aprenderam, também aprendi coisas e fatos que desconhecia.
Aprendi que existe uma tribo na Amazônia que sacrifica os bebês deficientes. Isto ainda ocorre nos dias de hoje, devido ao descaso da Funai e o incentivo de alguns poucos antropólogos (que bom que são poucos).
Aprendi que as índias, logo que ficam "mocinhas", devem casar-se rapidamente. Se um varão se interessar por uma moça, deve pedi-la em casamento imediatamente, pois corre o risco de perde-la para outro candidato.
Todo o Projeto foi muito bem explorado e aproveitado, somente alguns grupos que esqueceram de colocar suas fontes de pesquisa. Fiz várias observações sobre este fato e quase que posso apostar que será a primeira coisa que anotarão no próximo PA.


terça-feira, 13 de abril de 2010

Informativos da Turma

Esta semana surgiu o Informativo n° 2 que esclarece a curiosidade sobre o por quê do dia 13 de abril ser o Dia Do Hino Nacional Brasileiro. Já fixamos no mural da escola o segundo informativo para que toda a escola conheça o que os alunos pesquisaram.
Devo esclarecer que o conteúdo desses "informativos" partem de curiosidades dos alunos. Mas não é de qualquer curiosidade, pois se fossemos pesquisar sobre todas as perguntas extra-curriculares, não nos sobraria tempo para estudar os conteúdos obrigatórios de 5° ano.
Todos os dias, em sala de aula, os alunos fazem perguntas. Isto é normal! Respondo todas as que sei responder e procuro me interar sobre as que desconheço.
Combinamos que semanalmente iriamos selecionar um tema para colocar no informativo e tornar público para a clientela da escola.
Os próprios alunos já aprenderam a selecionar os temas. à medida que aparece uma dúvida, eles mesmos dizem: "isto merece aparecer no informativo" ou "isto é fácil, não vale a pena publicar".
O aluando corre atrás da informação e eu também, para ter condições de corrigir se for necessário.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Aproveitando as Tecnologias

Hoje, meus alunos criaram o seu Portfólio de Aprendizagens e, para inaugurar o Blog, postaram sobre o primeiro informativo da turma.
À princípio, a intenção da turma era publicar um "jornalzinho da escola", mas os custos desse periódico seriam muito grandes, então ficou resolvido que, a cada semana, seria fixado no mural da escola, um informativo sobre as curiosidades que forem descobertas.
Ao estudarmos os pontos cardeias e colaterais, surgiu a pergunta " Por que do nome Rosa-dos-Ventos"?
Boa pergunta! Vamos procurar saber.
Todos os alunos se empenharam na busca e muitas foram as descobertas sobre o assunto. Condensamos os conhecimentos adquiridos e, então, surgiu o INFORMATIVO N° 1 da Turma 522.
O link a seguir leva os visitantes, que sempre serão bem-vindos, ao Blog da turma.

sábado, 3 de abril de 2010

Mais frutos.................


Na 5ª Feira Santa, a aula foi no período da manhã, com horário reduzido.
Além das apresentações na escola e a entrega de ninhos, aproveitamos para conversar sobre assuntos diversos.
Alguns alunos haviam assistido, na noite anterior, ao programa "Um contra cem" (Também assisto. É ótimo!). As crianças estavam horrorizadas, pois o candidato não sabia responder sobre o tempo que a Terra leva para dar uma volta em torno do Sol.
Meus alunos sabiam, inclusive citaram a apresentação que tinham visto em aula.
Mais frutos que estou colhendo!