domingo, 25 de novembro de 2007

POESIA



Se o link da poesia não for permitido abrir (estas coisas acontecem), aí está a poesia de Fernando Pessoa.




Navegue.
Descubra tesouros.
Mas não os retire do fundo do mar.
O lugar deles é lá.
Admire a lua.
Sonhe com ela.
Mas não queira trazê-la para a Terra.
Curta o Sol.
Se deixe acariciar por ele.
Mas lembre-se que seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas.
Apenas sonhe.
Elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento.
Ele precisa correr por toda parte.
Ele tem pressa de chegar.
Não apresse a chuva.
Ela quer cair e molhar muitos rostos.
Não pode molhar só o seu.
As lágrimas?
Não as seque.
Elas precism correr na minha, na sua, em todas as faces.
O sorriso?
Esse deve se segurar.
Não o deixe ir embora.
Agarre-o!
Quem você ama?
Guarde dentro de um porta jóias.
Tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior jóia que você possui.
A mais valiosa.
Não importa se a estação do ano muda.
Se o século vira.
Conserve a vontade de viver.
Não se chega à parte alguma sem ela.
Abra todas as janelas.
E as portas também.
Persiga um sonho.
Não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com amor.
Cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias.
Deixe-se levar pelas vontades.
Mas não enlouqueça por elas.
Procure.
Sempre procure o fim de uma história.
Seja ela qual for.
Dê sorriso para quem esqueceu-se como se faz isso.
Olhe para o lado.
Alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé.
Não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo.
Só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos.
Mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se!
Volte atrás!
Peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz.
Revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças.
Mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar. Volte!
Se perceber que precisa seguir. Siga!
Se estiver tudo errado. Comece novamente!
Se estiver tudo certo. Continue!
Se sentir saudade. Mate-a!
Se perder um amor. Não se perca!
Se achá-lo. Segure-o!
Circunda-te de rosas.
Ama.
Bebe.
E cala.
O mais é nada.

Todo fim de semestre é a mesma correria, a mesma tresloucada confusão de idéias e vontades frustradas. Segue-se um desânimo e uma necessidade básica de parar e respirar. Pensa-se em desistir de tudo e se acomodar num canto. Mas qual o canto que podemos nos acomodar se um futuro nos espera para comemorar nossas vitórias, nossos objetivos alcançados.
Pare! Pense! Nada é impossível! Podem surgir algumas dificuldades, mas isto faz parte da caminhada de quem tem capacidade de seguir adiante.
Pronto! Mau astral está em alta! Estou novamente em forma para seguir adiante e vencer mais uma etapa desta trilha.






AQUARELA



Hoje, ao abrir o Rooda na disciplina de Música, me deparei com uma atividade que, à princípio, me pareceu utópica: Inserir MPB na sala de aula.

Isto não significa que a música não faça parte dos meus projetos de aula. Mas fazer com que os alunos conheçam autores clássicos da Música Popular Brasileira é outra história.

Os pequeninos (1ª série) vêm para escola com uma bagagem musical pronta e é difícil mudar estes gostos musicais. Mas vamos tentar! Foi então que abri o link da música "Aquarela" e me acendeu a "lâmpada" no cérebro. Este é o caminho! Prestei atenção na letra e na melodia! Tudo a ver com a questão! Toquinho: um dos "monumentos" na música popular brasileira. Aquarela: maravilha das maravilhas.

"...e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está.

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar.

Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.

Sem pedir licença muda nossa vida, e depois convida a rir ou chorar.

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.

O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.

Vamos todos numa linda passrela de uma aquarela que um dia enfim... DESCOLORIRÁ."

Estou preparada para dar esta aula à partir desta música, tenho certeza que será um sucesso, pois minha fé em meus aluninhos e em mim mesma vai tornar o caminho florido de expectativas maravilhosas.http://poema___fernando_pessoa____.pps%20(1.1mb)/

No link acima tem uma poesia maravilhos de Fernando Pessoa e o fundo musical tem tudo a ver com o meu astral e minhas expextativas profissionais.

domingo, 18 de novembro de 2007

Ampliando Conhecimentos.



Adorei a 6ª Bienal do Mercosul!

Esta é a primeira vez que vejo uma mostra de arte deste tipo, mas, com certeza, ela é a alavanca que me levará a visitar outras mostras culturais.

E viva a cultura!

6ª Bienal do Mercosul

Não foi possível visitar a 6ª Bienal do Mercosul na companhia de minhas colegas de Pólo. Fiz uma excursão por entre as obras acompanhada, somente, por meus parcos conhecimentos de arte.
Muitíssimas das obras da Bienal do Mercosul não cumprem com as expectativas tradicionais da arte baseada na pintura, no desenho e na escultura. Muitas obras sequer cumprem com a suposição de que a arte exposta deve ser visual. Há obras que acontecem através de sons, outras na imaginação ou na forma de pensar.
Vi obras que me deram o que pensar: será isto uma obra ou foi algo esquecido aqui por algum visitante negligente?
Corri atrás do Conhecimento. São obras de arte, sim senhora! São instalações! Mas o que é isto? A resposta me levou para um campo já conhecido, mas não tão conhecido assim.
Já conhecia, de nome: Dadaísmo, Duchamp. Mas nunca tinha ligado uma coisa com a outra.
Instalação: Duchamp foi o "pai" ao instalar um mictório e assinando embaixo.
Marcel Duchamp é um dos precurssores da arte conceitual e introduziu a idéia de ready made.
O Dadaísmo foi uma vanguarda moderna fundada em Zurique, em 1916, por um grupo de escritores (Tristan Tzara, entre eles) e artistas plásticos.
Se considera que a característica esencial do Dadaísmo é a atitude antiarte, Duchamp será o dadaísta por excelência. De afto, por volta de 1915, quando abandona a pintura, assume uma atitude de rompimento com o conceito de arte.
É uma manifestação ainda mais radical da sua intenção de romper com o fazer artístico, uma vez que se trata de apropriar-se do que já está feito. É considerar a idéia, o conceito por trás de uma obra artística, como sendo superior ao próprio resultado final, sendo que este pode até ser dispensável.