Planejar para avaliar ou avaliar para replanejar?
Planejar é abrir caminhos. Caminhos rumo à aventura do saber, à viagem do prazer da realização, ao alargamento dos limites, ao eterno sonho humano: eu sei, eu conheço.
Planejar é abrir portas para a criação, a experiência e a satisfação de observar o educando soltar as rédeas na busca de conhecimentos, na construção da sua história.
Ensinar é interrogar, é instigar, desafiar; fazer pensar, imaginar; deslocar o aluno para um novo patamar. É ter a expectativa de ver seu aluno crescendo, não apenas na idade, mas também em experiência de si e do mundo, em sabedorria.
Avaliar é retomar percursos. Se a viagem do conhecimento não foi bem sucedida, viajante e guia devem refazer a trajetória, outro percurso que enriqueça a inteligência natural do aprendiz, que não desvalorize a sensibilidade, a emoção, a imaginação do educando.
Avaliar é resgatar o que foi perdido, é repensar os limites do universo cultural dos alunos.
O único objetivo que a avaliação deveria ter é a sondagem, diagnóstico das habilidades do aluno, para que o professor possa saber de onde recomeçar e para que direção ir. Replanejar!